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Crítica de Speak No Evil (2024)

  • mindinmaia
  • 3 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
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O remake americano de um filme dinamarquês de 2022, Speak No Evil acompanha uma família americana que decide passar suas férias na residência isolada de uma família inglesa aparentemente amigável e descontraída, que conheceram durante uma viagem anterior à Itália. No entanto, à medida que a semana avança, o casal anfitrião, Paddy e Ciara, começa a exibir comportamentos estranhos e a agir de forma inadequada na presença de seus hóspedes, enquanto seu filho mudo, Ant, demonstra medo e timidez diante dos pais.


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Conforme o filme avança, as atitudes incomuns dos anfitriões começam a gerar questionamentos tanto nos protagonistas quanto no público. Até que ponto o casal inglês é apenas excêntrico, com hábitos culturais diferentes, ou há intenções mais sombrias por trás de seu comportamento?


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Sem dúvida, McAvoy rouba a cena. Sua atuação como Paddy é simultaneamente carismática e ameaçadora, criando uma experiência desconfortável e perturbadora que os protagonistas são forçados a suportar. O casal americano se mostra incrivelmente dócil e fácil de manipular. McAvoy mantém um ar enigmático durante todo o filme, lembrando sua interpretação em Fragmentado (2017). Ele encarna uma presença irresistível, que revela sua verdadeira natureza predatória no ambiente onde se sente seguro.


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O filme consegue capturar a sensação de desconforto do original dinamarquês, fazendo o público se sentir inquieto a cada cena, à medida que suas noções de decência e boas maneiras são constantemente postas à prova. Para aqueles que não viram o original dinamarquês, este filme será bastante impactante. Contudo, para quem já assistiu, a trama se tornará familiar, já que os dois primeiros terços seguem quase fielmente os passos do original.


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É no terceiro ato que o filme faz uma mudança radical, desviando-se da versão de 2022 em uma direção que parece claramente americanizada. O desfecho do remake apresenta uma série de eventos que desafia a suspensão da descrença do público, chegando a provocar risadas pelas situações absurdas em que os protagonistas se colocam. No original, a tensão e brutalidade dominam o terço final da história, enquanto na refilmagem, uma perseguição típica de filmes de ação americanos toma o controle, resultando em um desfecho completamente diferente e menos assustador.


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Para quem já assistiu ao original e seu brutal ato final, este remake é decepcionante devido às mudanças no desfecho, provavelmente feitas para agradar o público americano. Nesse sentido, esta versão é bem inferior à original. Ainda assim, os dois primeiros terços do filme conseguem capturar a essência do filme dinamarquês, e a atuação de James McAvoy é brilhante do início ao fim, apesar dos problemas mencionados. Em suma, Speak No Evil oferece uma boa dose de suspense, mas seu desfecho transforma um terceiro ato chocante em um verdadeiro show de horrores tipicamente americano.


★★★☆☆ 3/5

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