Crítica de Som da Liberdade
- mindinmaia
- 16 de set. de 2023
- 1 min de leitura

Som da liberdade é um filme independente de sucesso inesperado que está causando um grande impacto nas bilheteiras. A distribuição do filme tem sido alvo de intensas controvérsias, tornando-se o centro de debates políticos e questões relacionadas à sua produção e lançamento. Mas, afinal, o que o torna tão especial?

A trama do filme segue uma investigação sobre o sequestro de duas crianças em Honduras, liderada por Tim Ballard, interpretado por Jim Caviezel. A direção de Alejandro Monteverde, embora clara em suas intenções, tende a ser excessivamente melodramática e, em certos momentos, apelativa. Isso se manifesta com trilhas sonoras dramáticas e closes que ampliam as atuações exageradas de Caviezel e outros membros do elenco.

A abordagem da direção é densa, inicialmente envolvendo o espectador nos momentos angustiantes de sofrimento das crianças, mas ao mesmo tempo esvaziando a narrativa devido ao exagero dramático e à criação de um personagem que parece fora do lugar em um contexto realista.

O conflito central da trama é abordado de forma superficial com diálogos e mensagens simples que pouco fogem do convencional, seja pelas conveniências de roteiro ou pelos excessos de dramaticidade. Isso afeta negativamente o envolvimento do espectador e prejudica qualquer tentativa de criar tensão na história.

Os deslizes na execução do filme são previsíveis, tornando Som da Liberdade um filme apenas fraco. Apesar de oferecer alguns momentos de tensão interessantes e conter um tema de grande relevância, o filme não consegue ser uma experiência memorável ou verdadeiramente impactante. A data de estreia está prevista para 21 de Setembro de 2023.
★★☆☆☆ 2/5
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