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Crítica de Robô Selvagem

  • mindinmaia
  • 27 de fev.
  • 2 min de leitura


Dirigido por Chris Sanders, Robô Selvagem é uma animação cativante que combina aventura, emoção e reflexões profundas sobre maternidade, propósito e pertencimento. A narrativa, apesar de familiar, é conduzida com sensibilidade e carisma, seguindo a tradição de outras obras da DreamWorks do diretor.



Baseado no livro homônimo de Peter Brown, o filme é uma viagem emocionante, onde não se contenta em apenas emocionar, mas provoca questionamentos sobre o que nos torna família e como vínculos podem se formar mesmo quando a lógica sugere o contrário.


Rozzum é um robô projetado para tarefas domésticas, mas sua jornada toma um rumo inesperado quando ela cai em uma ilha habitada apenas por animais selvagens. Lógica e pragmática, ela busca cumprir alguma função naquele novo ambiente, mas sua presença não é bem recebida pelos habitantes locais. Em meio à rejeição, um acidente muda tudo: Rozz se vê responsável por um pequeno ganso órfão, Bico Vivo, que a reconhece como mãe.



O roteiro equilibra momentos de leveza e emoção com precisão. Sanders evita cair em exageros melodramáticos, permitindo que os personagens cresçam de maneira natural. A ambivalência da maternidade é um tema forte no filme: ver um filho partir é doloroso, mas também representa a realização de um propósito. Rozz aprende a amar e a se despedir, enquanto Bico Vivo descobre sua independência sem deixar de valorizar quem esteve ao seu lado.



A relação entre Rozz e Bico Vivo é o coração da trama. Embora não tenha sido programada para ser mãe, ela se dedica a ensinar ao pequeno ganso tudo o que ele precisa para sobreviver: como se alimentar, nadar e, por fim, voar. Esse processo, no entanto, não é simples, pois ela mesma não possui as habilidades que precisa transmitir. É aí que entra Astuto, uma raposa esperta que, mesmo relutante, se torna um aliado inesperado na criação de Bico Vivo. Juntos, eles formam uma família improvável, mas funcional, unida pelo desejo de preparar o pequeno para sua jornada de migração.



Visualmente, Robô Selvagem impressiona com uma paleta vibrante e uma riqueza de detalhes que transforma a floresta em um personagem vivo. Cada elemento do cenário contribui para a imersão na história, seja na exuberância das cores ou na delicadeza das expressões robóticas de Rozz. A animação encanta o público infantil, mas sua mensagem atinge qualquer idade.



Sensível e emocionante, Robô Selvagem nos convida a refletir sobre laços, despedidas e a busca por um propósito. No fim, todos temos um pouco de Rozz, Bico Vivo e Astuto dentro de nós. ★★★★★ 5/5

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