Crítica de Papai é Pop
- mindinmaia
- 2 de ago. de 2022
- 1 min de leitura

Papai é pop é inspirado no livro de mesmo nome, do autor Marcos Piangers, onde aborda um assunto que precisa ser revisado urgentemente pela sociedade: presença paternal.
Tom (Lázaro Ramos) e Elisa (Paolla Oliveira) estão prestes a ter sua primeira filha, Laura, e não poderiam estar mais felizes com seus planos para o futuro. Acontece que o nascimento da filha deles trouxe muito mais do que felicidade, trouxe responsabilidades que parecem estar além do que Tom está preparado para assumir.

Papai é Pop é uma produção com um elenco maravilhoso. Todos os atores conseguem transmitir suas emoções de forma envolvente. O roteiro prende sua atenção e comove, apresentando situações e reflexões de forma sútil, enquanto os atores brilham ao desenvolver seus papeis.

A narrativa, é baseada em trechos do livro de Marcos Piangers, relata momentos desde o nascimento da filha do casal até sua infância. Apresentados com serenidade e humor, esses momentos selecionados demonstram a realidade de ter que criar e assumir a responsabilidade pela criação dos filhos, mostrando os momentos bons e os momentos difíceis.

Você começa a pensar que é mais uma comédia tradicional, mas aos poucos se mostra mais ousada e inteligente, com uma grande possibilidade de fazer o público chorar. Uma produção divertida para o Dia dos Pais, mas também um filme poderoso contra o alto índice de abandono dos pais no Brasil. Aquece corações, às vezes quebra, reconstrói um pouco mais forte, afinal ser pai não é sobre atingir a perfeição, mas sim estar presente.
★★★★☆ 4/5








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