Crítica de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
- mindinmaia
- 22 de fev.
- 2 min de leitura
Retornamos à Terra-média, mas, desta vez, sob uma nova perspectiva. O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, produzido pela Warner Bros. Animation e dirigido por Kenji Kamiyama, não acompanha a jornada do Portador do Anel, mas sim os eventos que antecedem a trilogia principal, explorando a rica história do reino de Rohan.
A trama se desenrola durante o reinado de Helm Hammerhand, figura lendária da mitologia de Tolkien. A paz do reino é ameaçada por um inimigo em busca de vingança, desencadeando uma batalha que ajudará a moldar o futuro de Rohan. Esse enredo expande o universo de O Senhor dos Anéis, oferecendo uma visão mais detalhada da cultura e dos conflitos dessa terra icônica.
Um dos grandes acertos do filme está em sua trilha sonora. Inspirada nos temas inesquecíveis da trilogia original, a música resgata a atmosfera épica e nostálgica, ao mesmo tempo em que apresenta composições inéditas que agregam à identidade da animação. O equilíbrio entre o familiar e o novo reforça a imersão na Terra-média.
A protagonista Héra é um dos destaques da produção. Aventureira e carismática, ela conduz o espectador por uma jornada envolvente, permitindo um olhar mais aprofundado sobre Rohan e o icônico Forte da Trombeta, cenário de uma das batalhas mais memoráveis da trilogia principal, onde Théoden enfrenta as forças de Saruman.
Visualmente, a animação impressiona pela riqueza de detalhes em seus cenários. Desde a imponência das fortalezas até a beleza das florestas e campos vastos, a direção artística transmite com precisão a grandiosidade da Terra-média. No entanto, a fluidez da animação, em certos momentos, poderia ser melhor trabalhada. Algumas cenas apresentam movimentações rígidas, o que pode incomodar os espectadores.
Ainda assim, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim reforça a relevância do legado de Tolkien no cinema. Com uma história bem estruturada, personagens cativantes e um retorno triunfal a cenários icônicos, a animação prova que a Terra-média ainda tem muito a oferecer aos fãs e novos espectadores.
★★★★☆ 4/5
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