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Crítica de O Exorcista: O Devoto

  • mindinmaia
  • 11 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

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O Exorcista: O Devoto é um dos filmes de terror mais esperados do segundo semestre de 2023, carregando o nome da icônica franquia O Exorcista, que teve início em 1973 com a direção de William Friedkin. As expectativas eram altas, alimentadas pela promessa de uma nova geração de efeitos especiais que elevariam o horror a um novo patamar.


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Sob a direção e coautoria de David Gordon Green (conhecido por Halloween Kills), o filme narra a história de duas famílias de origens distintas, cujos destinos se entrelaçam após o misterioso desaparecimento de suas filhas, Angela e Katherine. Inicialmente, somos apresentados a Victor Fielding e sua esposa grávida, que visitam o Haiti e descobrem aspectos da cultura religiosa local. Um terremoto violento ceifa a vida da esposa de Victor, mas a criança sobrevive.


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Treze anos depois, vemos Victor cuidando de Angela, sua filha, com carinho e respeito, apesar da tragédia. No entanto, quando Angela desaparece ao visitar a casa de sua amiga Katherine, os pais, tomados pelo desespero, unem forças para encontrar as crianças. O que eles descobrem é perturbador: ambas estão possuídas por entidades demoníacas, e a transformação é visualmente impactante, distorcendo sua humanidade e provocando uma sensação de horror gráfico.


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Gordon Green, conhecido pelo remake da franquia Halloween, demonstra habilidade na construção da narrativa, particularmente no primeiro ato, onde a tensão e as diferenças entre as famílias são habilmente desenvolvidas. No entanto, quando se trata de aprofundar relacionamentos e temas, o filme deixa a desejar.


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A maquiagem das garotas é um ponto forte em termos visuais, mas a utilização de CGI desafia a suspensão de descrença e desvincula o espectador da realidade do filme. A direção de fotografia explora bem os espaços da casa dos protagonistas e incorpora elementos visuais do clássico, como sombras e silhuetas.


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No entanto, a segunda metade do filme tenta imitar aspectos visuais e sonoros da franquia Invocação do Mal, que, embora tenham seus méritos, não se encaixam bem na narrativa estabelecida até então.


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Um dos principais problemas do filme é a falta de uma conexão sólida entre as vítimas e o padre encarregado do exorcismo, enfraquecendo o impacto do título do filme. Além disso, a cena de exorcismo no terço final deixa a desejar, em comparação com os exorcismos memoráveis de filmes anteriores da franquia, resultando em uma sensação de vazio.


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No entanto, o elenco oferece boas atuações, com Leslie Odom Jr. se destacando como Victor, transmitindo de forma convincente a angústia de um pai desesperado. Ann Dowd também entrega uma performance memorável, e as jovens atrizes Lidya Jewett e Olivia O’Neill impressionam com suas expressões e capacidade de transmitir medo e paranoia.


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Em resumo, O Exorcista: O Devoto começa promissor, mas deixa o público insatisfeito devido à falta de desenvolvimento de personagens secundários, à narrativa incompleta e à cena de exorcismo decepcionante. Apesar dos problemas, as atuações do elenco principal são um ponto forte. Os fãs da franquia "O Exorcista" podem esperar por continuações, mas com a esperança de que elas tragam uma narrativa mais sólida e um desenvolvimento mais cuidadoso dos personagens.


★★★☆☆ 3/5

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