Crítica de Lilo, Lilo, Crocodilo

Lilo, Lilo, Crocodilo é a nova comédia de aventura da Sony Pictures um live-action para toda a família, baseada na série de livros best-seller de Bernard Waber, chegará aos cinemas dia 02 de novembro de 2022.

Quando a família Primm (Constance Wu, Scoot McNairy, Winslow Fegley) se muda para Nova York, seu filho Josh tem dificuldades para se adaptar à nova escola e novos amigos. Mas tudo isso muda quando ele encontra Lilo, um crocodilo cantor (Shawn Mendes) que adora tomar banho, caviar e boa música.

Além de dar voz ao personagem principal, Shaw Mendes trabalhou nas composições que fez ao lado de Benj Pasek e Justin Paul, vencedores do Tony Awards e responsáveis pela trilha sonora original por trás do musical The Greatest Showman, dirigida por Will Speck e Josh Gordon.

Apesar de ser um musical para crianças, isso não minimiza as vulnerabilidades de Lilo, Lilo Crocodilo. Infelizmente, o roteiro deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens e no quesito emocional, o Josh se transforma em outra pessoa ao superar seus problemas e isso não é bem trabalhado, além de que os pais passam ser apenas extensões do garoto e não personagens que possam somar na histórias.

Pensando exclusivamente nas atuações, Winslow Fegley da um show de interpretação com o que lhe foi oferecido, apesar de sua pouca idade brilha tanto quanto o Shawn Mendes. O Shawn apesar do CGI, proporciona uma magia motivacional, capaz de encantar os pequenos e adultos. Mas quem realmente se destaca no quesito atuação é Javier Bardem como Hector, exibindo o talento de sempre, aproveitando todas as aberturas no roteiro para acrescentar detalhes ao seu personagem latino inusitado.

No fim das contas, o que importa é mensagem de garantir que Lilo modifique a perspectiva carrancuda, enquanto perde os próprios medos. Lilo, Lilo, Crocodilo mostra ao mundo que a união de uma família pode se fazer presente nas situações mais inesperadas e não tem nada de errado em ter um amigo diferente com uma personalidade única.

★★★☆☆ 3/5