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Crítica de Jogos Mortais X

  • mindinmaia
  • 10 de out. de 2023
  • 2 min de leitura


Jogos Mortais X é a mais recente adição à franquia que é uma das precursoras do gênero Torture Porn que busca trazer um respiro para a saga, diferente das sequências mais recentes. O filme é uma prequel e situa-se entre os acontecimentos de Jogos Mortais 1 (2004) e Jogos Mortais 2 (2005). Tobin Bell reprisa seu papel como Jigsaw e, desta vez, apresenta um personagem mais realista em uma trama mais simplificada, onde o drama recebe mais destaque do que as armadilhas e mortes violentas.



A narrativa do filme explora a jornada de John Kramer (Tobin Bell) em busca de uma cura para seu câncer terminal. Depois de receber diagnósticos que indicam a irreversibilidade de sua condição, John busca apoio em um grupo de terapia, mas a gravidade de sua doença o leva a considerar um tratamento oferecido por um grupo clandestino no México. O que inicialmente parece ser um vislumbre de esperança rapidamente se converte em uma crescente frustração, insatisfação e um desejo fervoroso de vingança.



O filme aprofunda a trama ao ilustrar que mesmo um serial killer com um código moral distorcido pode ser influenciado pelo medo em vez de simplesmente pela lógica. Ainda que essa ideia não seja totalmente explorada, ela acrescenta uma dimensão extra de interesse tanto à história quanto ao personagem de John Kramer.



A direção consegue conduzir bem o desenvolvimento da trama sem recorrer a saltos temporais ou a cortes de edição frenéticos, além de abordar e esclarecer alguns pontos pendentes ao longo da franquia. Isso também ajuda o espectador a estabelecer um vínculo mais profundo com o personagem de John, permitindo uma melhor compreensão do motivo por trás de suas ações.



Tobin Bell se destaca mais uma vez no papel de Jigsaw e sua voz e postura debilitada contrasta com a forma cativante e ameaçadora com que constrói seus diálogos e sua atuação carrega com maestria o desenvolvimento da trama. O longa apresenta uma versão do personagem mais humanizada até certo ponto.



O restante do elenco pouco acrescenta e apresentam atuações que não fogem muito do modelo de personagens unidimensionais da franquia que estão ali apenas para servir como vítimas dos jogos mortais. A exceção é a veterana Shawnee Smith que retorna como Amanda neste longa e consegue render bons diálogos com o personagem interpretado por Tobin Bell, além de acrescentar na dinâmica de construção e gerenciamento das armadilhas. Mesmo que em alguns momentos incomode o fato de se tratar de uma atriz de 54 anos vivendo uma personagem que é 30 anos mais nova.



As armadilhas são menos complexas, mas em vez disso, mais engenhosas, o que parece adequado à premissa mas que às vezes pode nos distanciar do filme devido as mirabolantes resoluções dos jogos. Nesse sentido, Jogos Mortais X é um pouco mais moderado e simplificado do que os demais filmes da franquia, mas ainda peca em não conseguir entregar uma resolução final impactante como a do primeiro, e ainda, melhor filme da franquia.



No geral, este novo longa traz uma direção mais acertada para a continuidade de Jogos Mortais e apesar de ter cometido alguns percalços no caminho, ainda assim, consegue entregar um resultado acima das expectativas. Sem dúvidas, é um dos três melhores filmes da franquia.


★★★★☆ 4/5

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