Crítica de I Wanna Dance With Somebody
- mindinmaia
- 11 de jan. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 11 de jan. de 2023


I Wanna Dance With Somebody trata-se de um biografia sobre a trajetória de uma das grandes vozes estadunidenses que já passou por este planeta.
Whitney Houston (interpretada por Naomi Ackie), além de um voz que ganhou rápidamente os holofotes na decada 80, apoś discos como Thriller de Michael jackson abrir portas e visibilidades para uma série de cantoras, cantores e grupos de negros nos Estados Unidos.

Não que os negros não fossem famosos por usas vozes e habilidades musicais, o blues, o jazz, o sul music, funk, cantoras como Aretha Franklin, guitarrista como BB King, instrumetistas brilhates como Stevie Wonder faziam sucesso também em na priemira metade de 80, periodo que mais ou menos cantoras com vozes potentes como Diana Ross, apareceram como uma “nova safra” de cantoras negras inigualaveis, fazendo frente trilhas sonoras que são tocadas até os dias atuais.
Whitney se encaixa nessa nova safra, trilhando o viés dos anos 80, traçando seu caminho e brilhantismo musical em trabalhos mais dançantes e trilhas sonoras marcantes.
A trama tem como objetivo seu trabalho musical, quem a descobriu, sua mentora vocal de canto, que no filme fica nítido que foi sua mãe, a também cantora norte-americana Cissy Houston (interpretado por Tamara Tunie) dos gêneros musicais soul music e música gospel.

Neste celeiro musical a voz da jovem Whitney já era trabalhada por sua mãe para se colocar “a alma” quando canta. Cantar com verdade e veracidade, encantando a todos que a ouviam.
Vinda de um família religiosa principalmente por parte de sua mãe, já seu pai John Houston (interpretado por Clarke Peters), era um gerenciador teatral, cuidando também dos shows e carreiras de sua esposa Cissy, mãe de Whitney.

Com problemas familiares e de aceitação em um relacionamento homoafetivo com Robyn Crawford (interpretada por Alana Monteiro), e saindo das sombras da mãe para o estrelado midiático em 1983-84, saindo da linha gospel de coral, onde também apresentava como backvocal nas apresentações da mãe em palcos e turnês.
O filme foca em conflitos familiares de aceitação de suas escolhas, a conduta pouco amorosa e duvidosa do pai com sua esposa e família, e toda enxurrada que o peso do sucesso trás para quem se torna celebridade.

Compromissos um atrás do outros, shows, relacionamento “fake” hetero para “zelar” por sua imagem frente a mídia e o público, tudo isso trás uma “fuga” no álcool e drogas com o tempo.
Mansões, dinheiro, fama, turnês mundiais, tudo isso vai ser tornando secundário à medida que conflitos pessoais começam interferir na sua sanidade e profissionalismo, que com o tempo se torna escândalos e brigas familiares por dinheiro e posse de bens.

“Desde que era apenas uma menina do coro de New Jersey até à carreira mundial como uma das artistas mais vendidas e premiadas de todos os tempos, I Wanna Dance With Someboby transporta o público numa viagem pungente e emocional pela vida e carreira de Whitney Houston, através dos espectáculos e dos êxitos mais populares, do sucesso e dos dramas que preencheram a sua vida”.
O drama sobre a carreira e vida de Whitney traz um equilíbrio de fatos entre a fama e casos familiares e até de polícia.
Raso nas histórias e informações, mas traz bons entretenimento musical com canções consagradas e sua bela voz. Cenários em palcos, hotéis de luxo e ambientes midiáticos trazem o charme e requinte à obra.
Para a nova geração que não conhece quem foi Whitney Houston, consegue entender porque foi uma das melhores cantoras do seu tempo. O talento de sobra e uma voz que traz sentimento vindo da mente, coração e diafragma, com sua própria mãe costumava aconselhá-la nas horas que batia insegurança e nervosismo.

A atuação de Naomi, como Whitney é uma obra prima, em muitas situações fiquei na dúvida se realmente ela cantava ou era tudo “apenas” interpretação.
Trama familiares rasos, com informações e intrigas superficiais de novela mexicana.
Entrando no enredo musical, se explora mas sua ascensão a sua queda, passando por “pinceladas” de altos e baixos, com foco maior na fase do estrelato.
★★★☆☆ 3/5
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