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Crítica de Godzilla e Kong: O Novo Império

  • mindinmaia
  • 3 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura


Três anos atrás, chegava o tão aguardado embate entre os kaijus mais famosos e amados do cinema. O cenário de pandemia acabou por obrigar a Legendary lançar Godzilla vs Kong no cinema e via streaming. A recepção em ambos canais foram ótimas, sobretudo no cinema, onde se viu a experiencia máxima em imersão. Agora, será que Adam Wingard repetirá a fórmula?



Tomando sequência dos acontecimentos do filme de 2021, a história segue com a Doutora Andrews (Rebecca Hall) e sua filha Jia (Kaylee Hottle), a última da tribo Iwi, que habitava a Ilha da Caveira, tentando adaptar o gigantesco Kong, na terra oca, quando um chamado ecoa vários problemas, tanto para os humanos quanto para os titãs. Cabe a Andrews e um seleto grupo, liderar uma expedição suicida ao centro da terra e descobrir, de todas as formas, o que está perturbando o equilíbrio novamente.



Já se sabe que, quando se trata da ocidentalização das obras de Kaijus da Toho, roteiro não é um ponto forte. Nem mesmo mediano. Mas, aqui, beira o ridículo. O novo episódio do Monsterverse tem o pior roteiro desde seu início, lá em 2014. As digressões são muitas, é tudo muito didático, mastigado, não basta as cenas contarem a história por si só, precisa algum

humano falar isso para outro (e, consequentemente, para nós). Senso de urgência e cronologia são os mais afetados: simplesmente, nosso grupo humano, formado por cinco pessoas (um piloto, um blogueiro, dois cientistas e uma criança), foi a melhor opção que a Monarch teve para investigar um chamado vindo de uma região não mapeada da terra oca. sem armas, sem coletes, sem uma mísera pedra para jogar em alguma coisa. Nada.



A cronologia de eventos é totalmente bagunçada. Enquanto os arcos de Kong e Godzilla são fluidos, quando o arco humano é inserido, serve como agente do caos, como se Wingard omitisse pequenos acontecimentos entre cenas. Em específico, na cena em que Kong ganha um reforço no braço, o personagem Trapper (Dan Stevens) sai do ponto A ao B e retorna ao A em 3 segundos, resolvendo o problema, da forma mais preguiçosa que se possa imaginar para um roteiro.



De sorte, Godzilla e Kong: O Novo Império sessam os problemas aí. Como ocorre em todos os filmes da nova franquia, as cenas de ação e CGI são os pontos altos do longa. Aqui, Wingard entregou o que prometeu: o filme de Kaiju onde eles têm o maior tempo de tela. Basicamente, a cada 2 minutos os monstros aparecem, seja em pequenas ou em grandes sequências. O maior beneficiado nisso tudo foi Kong, que teve sua mitologia ampliada de forma bem pertinente. Godzilla fica em segundo plano, aparecendo apenas para demonstrar que continua na liderança dos titãs na terra, não se importando com quem quer que seja

quando o assunto é defendê-la. Adam apresenta em seu novo trabalho o vilão Scar King, sendo o extremo oposto de Kong. O embate deles é altamente bem dirigido, como todas outras cenas, com direito a muitas surpresas.



Assim, Godzilla e Kong: O Novo Império cumpre o que se pede de um filme do gênero, mas, no limite aceitável entre pipocão e plausível. Vale ressaltar que as sequencias são ótimas junto à trilha, cheia de sintetizadores, cores saturadas, ambientes lindos e personagens colossais. Foi por pouco, Adam, por muito pouco, mas, você passou de ano. Aprovado.


★★★☆☆ 3/5

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