Crítica de Beekeeper - Rede de Vingança
- mindinmaia
- 9 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Beekeeper - Rede de Vingança é um thriller de ação e suspense, daqueles em que os protagonistas buscam uma vida pacífica, mas são forçados a retornar à ativa, iniciando uma jornada repleta de vingança e ação intensa, no estilo de John Wick.
Na verdade, Adam Clay (Jason Statham) sempre foi um apicultor, esse era o nome da unidade de elite da qual ele fazia parte antes de se aposentar para criar abelhas. Ele mantém essa atividade em uma fazenda de propriedade de Eloise Parker (Phylicia Rashad), situada em algum lugar do oeste de Massachusetts.
Eloise, uma professora aposentada, acaba caindo em um golpe de computador e tem não apenas sua conta bancária, mas também aquela que ela administra para uma instituição de caridade, saqueada. Traumatizada pelo ocorrido, ela decide tirar a própria vida.
A cena em questão falha em demonstrar a seriedade da situação e acaba soando cômica, pois mostra o vilão do filme, Derek Danforth (Josh Hutcherson), desfilando em seu centro de chamadas de alta tecnologia, completo com uma enorme tela mostrando quanto estão roubando de cada vítima. Ele pessoalmente realiza o golpe, fazendo a mulher inserir suas informações bancárias, como um falastrão pedindo doações. É tão absurdamente exagerado e fora da realidade que arranca algumas risadas. E esta não é a única vez durante o longa que Beekeeper vai por este caminho.
Clay encontra o corpo dela e inicialmente é culpado por sua morte, especialmente pela filha da vítima, a agente do FBI Verona Parker (Emmy Raver-Lampman). Uma vez inocentado, Clay jura vingança, mas isso se torna complicado, pois a mãe de Derek (Jemma Redgrave) é nada menos que a Presidente dos Estados Unidos da América.
O diretor David Ayer (Esquadrão Suicida) e o roteirista Kurt Wimmer (Mercenários) criaram um filme cujo valor de entretenimento provavelmente dependerá de quanta descrença você pode suspender, porque mesmo para um filme de ação, Beekeeper tem um incrível desrespeito pela realidade. Isso inclui um clímax que mostra Adam Clay invadindo um evento presidencial e eliminando o que parece ser todo o Serviço Secreto para chegar ao seu alvo. Em seguida, ele simplesmente pula pela janela e deixam ele fazer sua fuga tranquilamente.
Statham parece ainda mais robótico do que o habitual, mas ainda sim consegue, na maior parte do tempo, realizar cenas de luta e algumas explosões bem coreografadas. O restante do elenco parece estar apenas cumprindo tabela, com até Minnie Driver (Gênio Indomável) atuando sem muito entusiasmo. A exceção é Jeremy Irons, que vai na direção oposta, exagerando como um ex-diretor da CIA agora trabalhando para o Presidente Danforth.
Como longa de ação, Beekeeper é um filme aceitável. É suficientemente bem feito, tirando uma explosão de CGI ruim, para evitar que fique entediante. Infelizmente, praticamente tudo que tenta ir além neste filme é uma bagunça, graças ao roteiro pouco inspirado. Parece que mais esforço foi dedicado a criar piadas sobre abelhas do que a tornar a trama plausível.
Se você procura apenas um filme de ação genérico com Jason Statham, então Beekeeper pode proporcionar um entretenimento satisfatório. Se estiver em busca de algo mais, é provável que fique decepcionado.
★★★☆☆ 3/5













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