Crítica de A Órfã 2 - A Origem

Depois de muitos anos, o público finalmente pode ver A Órfã 2 - A Origem nos cinemas, com o retorno de Isabelle Fuhrman interpretando a pequena e macabra Esther.

Desde o anúncio que o longa seria produzido, os fãs de A Órfã (2009) ficaram divididos, houve quem celebrasse o retorno, como quem criticasse a ideia de produzir um preludio, com mais de 13 anos de diferença entre eles.

O filme A Órfã 2 - A Origem é um terror psicológico, dirigido por William Brent Bell e com roteiro de David Coggeshall. Onde decidiram retratar a história onde tudo começou. Mas o grande questionamento que eles conseguiram levantar foi, quem é a jovem Esther? Qual sua origem?

A história se passa anos antes do último filme, apresentando um hospital psiquiátrico na Estônia. E assim, podemos ver como surgiu A Esther, conhecida como a órfã assassina que todos amam. A "garotinha" suspeita que se aproveita de qualquer situação para sair em vantagem.

Essa obra tem alguns acontecimentos e reviravoltas surpreendentes.  Uma leve nostalgia misturada com mistério, vai lhe deixar curioso para dar uma espiadinha.  Apresentando uma narrativa que também lhe deixará intrigado mas vale a pena ver cada detalhe que a fotografia explora de forma incrível.

A produção pega algumas pessoas de surpresa, inclusive, são as boas atuações de Julia Stiles, Matthew Finlan e Rossif Sutherland que contribuem muito para que o reviravolta funcione.

Isabelle Fuhrman, agora com 25 anos, interpreta o mesmo papel de uma criança de cerca de 10. Para que a atriz pudesse reviver a personagem que a fez tão famosa, foram necessários alguns truques com ângulos de câmera e sapatos plataforma para os colegas de elenco.

É notável o esforço da produção, mas em certos momentos, fica difícil aceitar que a Esther não é pelo menos uma adolescente, embora que com a imersão desenvolvida na maior duração do longa metragem, dublês, maquiagem e interpretações, é possível relevar esse “detalhe”.

Vale a pena assistir A Órfã 2 - A Origem no cinema em consideração ao primeiro filme, em respeito ao clássico A Órfã. Mas estando ciente que é um roteiro mediano, voltado para um terrir, um terror psicológico mais leve com momentos de comédia, sendo responsáveis pela satisfação do publico.

★★★☆☆ 3/5