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Crítica de A Primeira Profecia

  • mindinmaia
  • 4 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura


A Primeira Profecia é um prequel do icônico filme A Profecia de 1976, imergindo na atmosfera característica dos anos 70 enquanto tenta revigorar a franquia. Dirigido por Arkasha Stevenson em sua estreia no cinema, o novo filme se destaca por suas cenas de violência intensa e atmosfera de horror penetrante.



A trama segue Margaret, uma órfã criada pela igreja nos Estados Unidos, que chega a Roma em 1971 com o objetivo de se tornar freira. Recebida pelo gentil Padre Lawrence (Bill Nighy) no aeroporto, ela é apresentada à agitação social que assola a cidade, enquanto ambos se dirigem a um convento dedicado a ajudar jovens mães e órfãos.



Durante sua primeira visita ao convento na companhia da Irmã Silvia (Sonia Braga), Margaret percebe algo estranho: uma jovem isolada em um "quarto do mal" tendo visões aterrorizantes. Logo, o excomungado Padre Brennan (Ralph Ineson) revela o sinistro plano do convento de trazer o Anticristo ao mundo, algo discutido previamente pelo Padre Harris (Charles Dance) na abertura do filme.



Nell Tiger Free conhecida da série Servant da Apple TV+, brilha no papel principal, trazendo uma presença de tela confiante que mantém o espectador envolvido em sua jornada, que oscila entre a inocência e a possessão demoníaca. Mesmo os personagens secundários são habilmente interpretados: Maria Caballero, no papel da irmã que faz seus votos ao lado de Margaret, equilibra habilmente elementos de catolicismo e sensualidade, especialmente em uma cena marcante onde ela utiliza o hábito e o véu de forma sugestiva.



A reconstrução de Roma em 1971 é excepcional, e o diretor de fotografia, Aaron Morton, captura brilhantemente a atmosfera da cidade. O uso inteligente de luz e sombra, incluindo uma cena inspirada em Dario Argento em uma boate, acrescenta profundidade à narrativa.


Desde as tensões sobre a sanidade de Margaret até os tumultos na Itália dos anos 1970, o filme busca desestabilizar e perturbar, com momentos de horror explícito e imagens profundamente perturbadoras.



No entanto, uma dependência excessiva de clichês em detrimento de momentos verdadeiramente chocantes prejudica A Primeira Profecia em sua busca por uma narrativa mais autêntica. Mesmo assim, é uma jornada sombria e envolvente, centrada em cultos e questionamentos sobre a fé, que pode fascinar aqueles que estão dispostos a adentrar nessa trama obscura desde o início.


★★★★☆ 4/5

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