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Crítica de O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley)

  • mindinmaia
  • 9 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2022



O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley), filme dirigido pelo premiado cineasta Guillermo Del Toro, roteirista e produtor mexicano. Ganhador do Oscar na categoria de melhor filme e diretor em 2018 com A Forma da Água (The Shape of Water). O mesmo filme ainda levou o Globo de Ouro, Prêmio BAFTA, Festival de Veneza e outros.


Lançado em 1º de Dezembro de 2022, O Beco do Pesadelo é a segunda e mais recente adaptação de um romance de William Lindsay Gresham,publicado em 1946. A primeira, saiu no Brasil com o título de O Beco das Almas Perdidas, de 1947.




Ou seja, O Beco do Pesadelo, está mais para uma versão do diretor sobre a obra do Livro Nightmare Alley, do que um remake, propriamente dito.


Com Bradley Cooper ( Como Stanton “Stan”), Cate Blanchett (Como Lilith Ritter), Ronney Mara ( Como Molly), Toni Collette (Zeena Krumbein), Willem Dafoe (Clem Hoately), Ron Perlman (Bruno). O filme tem ótimos figurinos, remetendo o espectador a realmente entrar na época.


Entrando agora na última adaptação de 2021, O Beco do Pesadelo passa de um “romance” em seu título original literário, para um suspense dramático, passado na década de 40.



Nos aproximadamente 150 minutos de filme, o diretor explora desde a vida circense, com seus truques “bobos” para os dias atuais, com a animosidade da espécie humana com seus semelhantes. Desde desumanidade e atrocidades para composições de apresentações circenses, até tratar da fé e crença no “obscuro” e desconhecido, tratando de sentimentos mais profundos do homem com suas perdas amorosas e familiares.


Vigarismo, crimes, roubos, entre outros, fazem parte do longa. O diretor explorou bem como o lado mais obscuro da raça humana pode trabalhar em “harmonia” com uma “causa justa”. Sobrevivência é o ponto chave. E tudo vale para sobreviver como nômade circense. Já nos centros urbanos a ostentação do capitalismo crescente, além de status, fornece poder e segredos obscuros na trama.


Com uma adaptação de época muito interessante, principalmente no grupo circense, que retrata bem a precariedade e sagacidade de suas criações para atrair atenção e visita do público, em lugares bem remotos, onde esse tipo de shows e apresentações eram mais eficientes e menos julgados com desconfianças.



Segredos e mistérios fazem parte de um bom suspense. Este também não poderia faltar este “tempero” em sua fórmula. Porém, de uma forma menos impactante, ao modo de ser mais intelectual e de certa forma romântico.


A adaptação pode entediar alguns espectadores. Nem sempre, o filme prende a atenção de quem assiste. Porém, nas entrelinhas de um diálogo, pode trazer pistas para resolver enigmas sobre o passado e intenções dos personagens. E nesses momentos, o drama reina na trama.



Com figurinos e fotografias interessantes, somado a um olhar próprio do diretor sobre a obra original, não é à toa a indicação para o Oscar. Porém, levar a estatueta para casa, não será uma tarefa fácil.


E você. Viu o filme, o que achou? Comente suas impressões, seus destaques e se este título pode levar a estatueta para casa.


★★★☆☆ 3/5


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