Crítica de Licorice Pizza
- mindinmaia
- 13 de mar. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2022

Licorice Pizza é um filme sobre paixão juvenil, dirigido por Paul Thomas Anderson, considerado um dos melhores cineastas de sua geração. Apesar de ter sido indicado ao Oscar como melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original, tem poucas chances de vencer.
A história, que se passa em 1970, fala sobre o adolescente Gary Valentine e a já adulta Alana Kane, que se apaixonam em San Fernando Valley (Califórnia).

Na trama podemos ver desde absurdos cômicos a dramas carregados, mas o pior ponto do filme é que ele não emociona na proporção esperada, não tem alma, não tem entrega.
Seu enredo parece não existir, deixando o roteiro sem grandes desenvolvimentos, é uma história de amor superficial, nada muito original; tirando o fato da diferença de 10 anos de idade entre os dois, onde a Alana, incrivelmente, é a única que se incomoda um pouco com isso, mas fora o fator etário, não temos nada de novo e cativante que nos emocione, prenda nossa atenção ou pelo menos seja capaz de sentir o amor que eles constroem um pelo outro durante o filme. É um amor que pode ser notado, mas não sentido.

Apesar de tudo, seu ponto forte é a ambientação de 1970, com uma trilha sonora que nos leva a energia da época e uma fotografia que tenta em vários momentos oportunos mostrar características da década, como as cores, os figurinos e decorações. Com as atuações, infelizmente não é possível desenvolver conexão e empatia pelos personagens, você apenas observa o que acontece sem muito envolvimento emocional.
Licorice Pizza é um longa de 2h13m de uma história rasa e entediante.
★★☆☆☆ 2/5
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