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Crítica de Ghostbusters – Mais Além

  • mindinmaia
  • 8 de nov. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de jun. de 2022

Ressuscitar franquias já não é mais novidade no mercado cinematográfico Hollywoodiano, ainda que se passem décadas. Este é o caso de Ghostbusters (ou Caça-Fantasmas), sucesso absoluto de bilheteria em 1984, ficando atrás apenas de Um Tira da Pesada. Tal sucesso, gerou uma sequência, em 1989, com boa aceitação pela crítica e ótima rentabilidade. Do vácuo de mais de trinta anos, a espera por Ghostbusters – Mais Além se encerra.

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Quando uma mãe solteira (Carrie Coon) e seus dois filhos são despejados, a família se muda para uma cidadezinha em Oklahoma, Summerville, onde herdam uma propriedade no subúrbio. Lá, Phoebe (McKenna Grace), descobre uma ligação entre sua família e os Caça-Fantasmas, famosos em Nova York na década de 80 após eventos bem bizarros, mas que foram esquecidos com o tempo. Agora, a garota precisa impedir o renascimento de um antigo vilão, que trará consigo a destruição da terra.


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Pode até ser clichê, mas o longa do diretor e produtor Jason Reitman (Juno e Obrigado por Fumar) é tão bom quanto os originais. Ivan Reitman, diretor dos dois primeiros capítulos, e pai de Jason, também assina a produção. Gil Kenan completa o time, assinando o roteiro, junto ao diretor. O que pode se dizer sobre o novo trabalho é um dever de casa bem feito: mistura o clichê do gênero sci-fi/comédia, dosando bem a nostalgia e, o mais importante, sem deixa-la controlar a história, algo que o recente Halloween Kills sofreu pra executar, não conseguindo.

Para tal façanha, Reitman filho extrai o máximo de sua protagonista, Phoebe, vivida pela ótima atriz McKenna Grace, que carrega o filme sem muita dificuldade e com carisma nas estrelas, seja nas cenas dramáticas ou mais frenéticas. Ela faz um par perfeito com seu mais novo amigo, “Podcast” (Logan Kim), um pequeno amante do mundo sobrenatural. O mesmo não pode ser dito do Finn Wolfhard, que dá vida a Trevor, seu irmão mais velho que, com exceção do ato final, se mantém apagado pelo roteiro. A genialidade da garota é percebida precocemente por Grooberson (Paul Rudd), seu professor e nerd assumido, quando ela o indaga sobre sismógrafos e gráficos de pequenos abalos sísmicos que vêm atingindo a cidade recentemente.

Ao descobrir a ligação entre seu avô e os Ghostbusters, vasculhando a propriedade herdada, Phoebe e sua turma precisam correr contra o tempo para impedir a ascensão de um fantasma mitológico, que trará o fim dos tempos. Talvez, esse seja o único defeito do trabalho de Jason: falta de ameaça. O roteiro se debruça em condimentar cada personagem, e faz isto muito bem, prepara-os para as pequenas reviravoltas, desenvolvem laços com o passado, porém, quando a ameaça se concretiza, somos surpreendidos por uma infeliz repetição dos filmes passados. Como se não bastasse, o senso de ameaça de esvai com a mesma rapidez com que a protagonista nos conquista, no início do primeiro ato. Há quem acredite em nostalgia, um tanto excessiva, mas, na verdade, a impressão que nos deixa é a de falta de criatividade. De contrapartida, ela se sucede por uma das melhores cenas do filme, carregadas de emoção, que farão alguns mais próximos da franquia derramar lágrimas.


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Ghostbusters – Mais Além demorou para acontecer? Talvez. Necessitávamos? Talvez não. Mas, está aí e é uma ótima opção para toda a família assistir, comendo bastante pipoca e tomando muito refrigerante. Só não exagere, pois, se o pior acontecer, quem você vai chamar?

P.S.: O filme contém duas cenas pós-créditos.


★★★★☆ 4/5

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