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Crítica de Armageddon Time

  • mindinmaia
  • 10 de nov. de 2022
  • 3 min de leitura


Só pelo título, sem olhar o trailer, se espera algo com ligação com o espaço, quiçá uma continuação do saudoso filme de ficção Armageddon de 1998.


Mas, as semelhanças param por aí.


A trama que estreia no brasil em 10 de novembro de 2022, com atores como Anthony Hopkins (avô) e Anne Hathaway (Esther Graff), conta também com Jeremy Strong (Irving Graff), Jessica Chastain (Maryanne Trump), Jaylin Webb(Johnny), Ryan Sell (Ted Graff), Michael Banks Repeta (Paul Graff) e outros.



Paul Graff, personagem central da trama, chama atenção pela interpretação do ator Michael Banks. Passando uma ideia de quase psicopata e sem empatia por quase nada ou ninguém, além do seu avô e seu grande amigo Johnny.


Diante da sinopse oficial do filme: “No início da década de 1980, uma família de Nova York busca o sonho americano", percebemos que passa bem longe de qualquer ligação com algo espacial.


Com ótimos itens nos cenários, remetendo a época na qual da trama se remete, como computadores Apple III nas escolas mais elitizadas, assim como os veículos e os locais externos, fazendo com que a ambientação colabore muito para se sentir na década.



Os anos 80, ainda há muito preconceito com negros, principalmente nos Estados Unidos, fazendo com que a diferença de cor e classe social feche portas e sele sonhos.


Johnny e Paul, amigos de escola pública, passam muito por isso. Responsabilidades em excesso para um, o não apoio da sociedade e família para aptidões do outro, sonhos interrompidos ou não levados a sérios pela cor da pele, fazem parte da trama e subtrama.


Comum nos anos 80, famílias grandes morando juntas, em casas nem sempre tão amplas, mas pela ausência de tecnologia, fazem as refeições, debatem crenças, desejos, sonhos e frustrações durante as refeições, fazendo com que cada jantar ou almoço, vire um campo minado de opiniões e rixas. O que acontece bastante na família Graff.


O Filme em si, não retrata nada de novo. Não passa uma mensagem que se possa destacar, não retrata ensinamentos profundos.



Traz sim, uma visão comum, de expectativas e decepções, justamente por depositar no outro, aquilo que queiramos para nós mesmos.


Na época em que o filme se passa, e até os dias atuais, carreiras artísticas são vistas como subempregos, quase um hobby.


Na década de 80, mostrasse bem que ser artista não era valorizado. Quase como uma "sorte" conseguir ser remunerado com arte.

Mesmo a arte sendo admirada e contemplada, através de visitas a museus pelas escolas, fomentadas através de excursões a museus, valorizando e incentivando o conhecimento da arte e cultura passadas e reconhecidas mundialmente, mas não se fomenta e incentiva os dons artísticos do presente, seja nas escolas ou dentro da própria família. Mesmo esses dons sendo latentes, são raras as pessoas que as reconhecem e incentivam, destruindo sonhos e qualquer possibilidade de forma natural de desenvolver um dom.



Assim é a vida do protagonista. Uma batalha sem fim entre sonho e realidade, praticamente um Armageddon entre um dom artístico pouco incentivado na escola e principalmente em casa. Salve pelo avô, que reconhece, mas pouco pode fomentar, porém, fazendo o possível.


Causando no protagonista um "desencaixe" social.


Na outra subtrama, um amigo negro, com responsabilidades demasiada para sua idade, praticamente sozinho no dia a dia, com sonhos profissionais bem definidos de trabalhar em uma grande empresa espacial americana, sendo sempre repreendidos e atacados pela sua cor e classe social.


Um quer ajudar o outro, mas são realidades diferentes, expectativas familiares e oportunidades distintas, que promovem uma verdadeira batalha entre sonho e realidade, o verdadeiro Armageddon em suas vidas.



★★☆☆☆ 2/5





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