Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder - Episódios 1 e 2

mindinmaia
3 de set. de 2022
5 min de leitura

Li o Silmarillion, O hobbit e estou caminhando no início da obra de Senhor do Anéis, inicialmente com a Sociedade do Anel. Certamente já assisti a trilogia do Hobbit e Senhor dos Anéis, e agora estou acompanhando a série Anéis de Poder da Amazon Prime.

Onde irei compartilhar um pouco do entendimento sobre o que observamos até aqui.

A série, como não deve ser surpresa para muitos, tem um destaque maior na Galadriel, e logo no início, mostra a mesma ainda pequena em Valinor, que fica nas Terras Imortais no Oeste. Em um breve diálogo com Finrod, seu irmão mais velho. No diálogo, ele mostra a Galadriel que nossas atitudes tem consequências, que apesar da imortalidade dos Elfos, a morte deve ser conhecida. Já que era bem raro um elfo morrer, principalmente naqueles tempos, nas Terras do Oeste.

A partir deste momento, observo uma compressão temporal, pois mostra Galadriel atravessando pelo Norte. Sem navios e sem o Reino Abençoado, pois foram banidos, eles seguem para o norte, por um caminho chamado Helcaraxë. Antes do final da Segunda Era, o continente de Aman, casa dos Valar, formou-se na borda ocidental do Grande Mar. Ele era estreito e cheio de gelo no norte do país, formando o estreito de Helcaraxë. Assim foi possível atravessar de Aman (Terras Imortais) à Terra-Média a pé, embora com dificuldade, como mostrou a cena.

Na Primeira Era, a formação geológica de Arda era totalmente diferente dos mapas que conhecemos em O Hobbit e O Senhor dos Anéis.

Essa compressão de tempo entre o termino dos Anos Das Árvores e fim da Primeira Era, entrando na Segunda Era. Onde, acredito ser o período que a série irá priorizar, mas pode confundir um poucos os acontecimentos e cronologia.

Quem leu um pouco como eu, quer associar os acontecimentos passados nos episódios, fazendo conexões com o que foi lido nos livros, e às vezes me pego perguntando se tal fato já aconteceu ou não, tendo em vista que pela compressão dos episódios ficou um pouco confuso, mesmo que seja possível entender o que está se passando.

Para quem acompanha a série, apenas com base nos filmes, acredito não passar por essa “confusão”, pois a amarração me parece ser congruente para o entendimento do episódio. Porém, para quem leu um pouco, tem um vasto acontecimento entre as compressões.

No geral, como primeiro episódio, acredito que a série conseguiu chamar atenção de quem está assistindo, seja uma série que está no hype no momento, seja quem viu apenas os filmes, e principalmente para quem é fã e leu a obra tolkieniana.

Os personagens, sotaques linguísticos, figurino, locais e efeitos muito bem produzidos. Realmente, após anos de espera, um seriado que vale a pena acompanhar, seja fã ou não dos Legendarium de Tolkien.

Em seu segundo episódio, já se inicia com uma curiosidade de quem é o “homem” que surgiu, próximo a aldeia dos Pés-Peludos?

Muitas especulações, e confesso que não faço ideia de quem seja…

(Se tiver alguma teoria, pode deixar nos comentários).

Além deste mistério, o episódio trás o que acredito ser Moria, foi o nome dado pelos Eldar a um enorme complexo subterrâneo no noroeste da Terra Média, que compreende uma vasta rede de túneis, câmaras, minas e normes salões ou mansões, que corria por baixo e, finalmente, através das Montanhas Sombrias, nome dado a Moria pelos anões é Khazad-dûm, o que pode significar Salão dos Anões.

Além do conhecimento da árvore, presente de Elrond, que cresceu nos aposentos de Durin, mesmo com todas as adversidades de ser dentro de uma montanha.

A representação de Moria em seu esplendor é belíssima pela série. Apenas lendo os livros e observando ilustrações, talvez não se chegue no esplêndido que era Mória em seu auge.

A trama para o projeto de vida de Celebrimbor, faz com que Elrond sugira ao mesmo uma parceria para tal feito tão audacioso, similar e grandioso, como o de Feanor com sua criação da Silmarils. Levando Elrond a visitar e buscar esta parceria com o povo, onde na terra média, são conhecidos como os melhores e mais habilidosos criadores de artefatos, os anãos.

O que me chama atenção, talvez por não ter chegado a essas informações, ainda, lendo as obras do mestre Tolkien, é parecer que todos os Elfos, ou pelo menos os que vivem no círculos sociais dos Altos Elfos, sabem desse desejo de Celebrimbor. Achei que fosse algo mais íntimo, e menos divulgado entre os Elfos não Silvestres.

Falando em Silvestres, não pude deixar de notar a beleza gráfica das árvores onde há as imagens esculpidas em seus troncos, dos grandes Elfos de toda a história até ali. Local que acredito ser em Lothlórien.

O nome Lothlórien é uma abreviação do nome Laurelindórenan. Além de Lothlórien, no entanto, o reino pode ainda ser chamado apenas de Lórien, já que Lothlórien significa Lórien da Flor. No entanto, Lórien era na verdade o reino do vala Irmo, que mora em Aman, as Terras Imortais. Lá seus jardins, chamados de Jardins de Lórien são considerados os mais belos locais do mundo, e Galadriel inspirou-se nesses jardins para criar seu próprio reino.

Outro momento que chama minha atenção, é o monstro marinho, pouco relatado na obra, mas existente em mapas e alguns pouquíssimos relatos. O que mostra que Ulmo (o Senhor das Águas. Ele vive só. Não mora em lugar algum por muito tempo, mas se movimenta à vontade em todas as águas profundas da Terra ou debaixo dela. Seu poder só é inferior ao de Manwë; e, antes da criação de Valinor, era seu melhor amigo. Raramente vai para Valinor para participar de conselhos, e também raramente toma

a aparência de um corpo físico.), sempre está atuando em defesa de Aman.

O segundo episódio, abre a série para multi-tramas, mostrando que a obra terá Galadriel como trama principal, mas diversas paralelas, tão importante quanto a da protagonista.

Mistérios, segundas intenções e muitas batalhas, bem feitas como a do Orque na casa dos Humanos, devem ocorrer com mais frequência nos próximos episódios. E falando nos Humanos, e a espada encontrada pelo Theo. Fiquei curioso para saber quem achou primeiro a espada, que parece ter pertencido ao senhor sombrio no passado.

O que abre um leque de perguntas, dentro da minha limitação da obra: Quando ela foi usada e quebrada? Quem achou a espada e guardou na aldeia? Que poder é esse que parece regenerar a sua lâmina destruída, sei lá como, com sangue humano?

Pelo jeito, ou devoro os livros para saber, ou fico na ansiedade dos próximos episódios para ter as minhas respostas.

Quem souber essa e as outras dúvidas e mistérios, podem deixar nos comentários. Pois neste segundo capítulo da primeira temporada, mistérios não faltam.